Há um “elevado risco de ataque” da Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) nas culturas de citrinos, alerta a Circular nº 15/2017 de 12 de Outubro de 2017 da Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco.
Segundo aquele organismo tutelado pelo Ministério da Agricultura, as variedades de citrinos que têm os frutos a iniciar o período de maturação, a mudança de cor é a fase mais susceptível às picadas da mosca da fruta. Aconselha-se um tratamento fitossanitário com um dos produtos homologados.
Refere a Circular que as medidas para obter mais eficácia no combate à mosca do Mediterrâneo passam por utilizar armadilhas de captura em massa, destruir a fruta picada através do seu enterramento, tratar também os hospedeiros alternativos e árvores isoladas, para evitar que se convertam em focos de multiplicação da praga.
Mosca da Azeitona
Quando à mosca da azeitona, refere aquele organismo que “nos nossos postos biológicos observou-se um aumento do número de capturas nas armadilhas. O nível económico de ataque também foi atingido, (NEA – 8 a 12% dos frutos atacados com formas vivas). Recomenda-se a renovação do tratamento contra esta praga utilizando uma das substâncias activas homologadas.
Por outro lado, acrescenta a Circulra, a gafa é muito importante na nossa região, na medida em que a variedade galega, predominante nos olivais, é muito sensível a esta doença. Considerando o inóculo existente nos olivais e que o ataque da mosca da azeitona favorece a instalação do fungo, é importante que o olival esteja protegido contra esta doença. Assim, aconselha-se a realização de um tratamento preventivo, com um produto à base de cobre.
Nos Olivais em Modo de Produção Biológico, também podem ser utilizados fungicidas à base de cobre.
Para combater em simultâneo as doenças cercosporiose, gafa e Olho de Pavão, a Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco recomenda um produto homologado à base de oxicloreto de cobre.
Fonte: http://agriculturaemar.com/alerta-nos-citrinos-ha-elevado-risco-ataque-da-mosca-do-mediterraneo/